Eleições 2012 serão palanque para PT pregar novo marco da mídia


Eleições 2012 serão palanque para PT pregar novo marco da mídiaPetistas querem aproveitar campanhas municipais para esprair e enraizar pelo país debate sobre democratização da comunicação. Segundo resolução do Diretório Nacional, candidatos devem levantem bandeira e colocá-la em suas plataformas. Ação aumentará pressão para governo fechar novo marco regulatório da radiodifusão.
Najla Passos
BRASÍLIA – A necessidade de o Brasil democratizar seus meios de comunicação é um tema que estará no centro dos debates políticos nas eleições de 2012. No ano em que a imprensa derrubou um número recorde de ministros com acusações nem sempre comprovadas, e ao mesmo tempo silenciou sobre o livro-denúncia A Privataria Tucana, o PT decidiu usar as campanhas para prefeito em 2012 para colocar sua estrutura partidária a serviço da luta pela democratização da mídia.
Em resolução do Diretório Nacional aprovada no início de dezembro, durante encontro em Belo Horizonte (MG), o PT prega que seus candidatos e filiados aproveitem a eleição para defender um novo marco regulatório para emissoras de rádio e TV, em estudo no governo federal desde o fim da gestão Lula.
“Isso significa incluir a comunicação nas plataformas eleitorais, estimular candidaturas que levantem esta bandeira e se identifiquem com este movimento, articular a luta eleitoral com a luta social em torno deste movimento ao longo da campanha, assumir compromissos explícitos no âmbito municipal”, diz o documento.
Na resolução, a cúpula petista apresenta um roteiro para ser seguido pelos filiados neste assunto durante a campanha. Diretórios regionais e municipais devem mobilizar dirigentes, militantes, simpatizantes, parlamentares e gestores públicos (governadores, prefeitos, secretários, dentre outros). E recorrer a seus próprios instrumentos de comunicação, como sites, boletins, redes sociais e blogs.
O documento propõe, ainda, que o partido estimule a realização de seminários municipais e regionais para discutir o tema e apoie a criação de conselhos regionais de comunicação.
Ações parlamentares
Os petistas querem aproveitar as eleições para enraizar os debates sobre democratização da mídia, mas sem descuidar das ações parlamentares. A resolução determina que congressistas do PT cobrem da direção do Senado a volta do Conselho Comunicação Social.
Previsto na Constituição e criado por lei de 1991, o órgão deveria servir como espaço de debates sobre todo o capítulo constitucional que trata da Comunicação Social. Mas foi implementado pela primeira vez apenas em 2002 e só funcionou de fato por quatro anos. Há cinco, se encontra desativado.
Ainda no parlamento, a resolução determina o apoio às diferentes frentes pela democratização da comunicação, em especial, a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular, liderada pelos deputados Luiza Erundina (PSB-SP) e Emiliano José (PT-BA). E a projetos de lei que versam sobre o assunto.
O documento recomenda apoio também as inúmeras frentes estaduais e municipais já instituídas, além do estímulo a criação nos locais em que ainda não existem.
Pressão no governo
A resolução não foi o único movimento petista no sentido de tentar criar um clima político favorável – ou no mínimo neutro – à discussão da democratização da mídia. Em setembro, o partido realizou o IV Congresso Nacional de seus 31 anos, e aprovou documento específico sobre a democratização da mídia.
Em novembro, o partido também promoveu um seminário nacional para discutir o assunto, nos moldes do que propõe que seus filiados façam em âmbito local, durante a campanha municipal de 2012.
O objeto da cobiça petista é uma proposta de novo marco regulatório para emissoras de rádio e TV. Apesar de o texto estar em elaboração em um ministério que tem um petista à frente, Paulo Bernardo, das Comunicações, passou 2011 inteiro sob análise. O governo deve colocar a proposta em consulta pública em 2012, antes de fechá-la.
O projeto vai alterar não apenas o Código Brasileiro de Telecomunicações, que em 2012 vai completar 50 anos, como também a Lei Geral das Telecomunicações, que vai para os 15 anos. Segundo os petistas, ambas estão defasadas depois da revolução proporcionada pela internet.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Comunicação Social

Novacap promove mutirão para reduzir transtornos causados pelas chuvas

Governador em exercício, Tadeu Filippelli, pediu total empenho das equipes neste fim de semana

Brasília, 13 de janeiro de 2012 - Para minimizar os prejuízos causados pelas chuvas e dar maior agilidade ao atendimento às demandas da população, o Governo do Distrito Federal, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), promoverá um mutirão de ações aos finais de semana, com a intensificação das operações tapa-buracos, desobstrução de bocas-de-lobo e manutenção das áreas verdes.

O mutirão começa neste fim de semana, dias 14 e 15, das 8h às 17h (sábado) e das 8h às 14h (domingo), e atenderá a todas as cidades do Distrito Federal, de acordo com a prioridade de demandas de cada Região Administrativa.

“Essa força-tarefa será fundamental para conseguirmos atingir o maior número de solicitações possível. Além dos buracos que se espalharam pela cidade, concentraremos as equipes nos trabalhos de drenagem, de roçagem da grama e de podas de árvores”, afirmou o presidente da Novacap, ao ressaltar que as operações são mais produtivas aos sábados e domingos devido à diminuição no tráfego de veículos.

Para cada mutirão, serão mobilizados mais de 400 homens que trabalharão em todos os finais de semana até findar o período das chuvas, em meados de março. Segundo o diretor de Urbanização da Companhia, Erinaldo Sales, a grande dificuldade no trabalho das equipes está no aumento das precipitações.
“Nossa ação está diretamente condicionada à estiagem. Com o tempo mais firme, adiantaremos bastante os trabalhos”.

Confira onde as operações estarão nesse fim de semana, dias 14 e 15 de janeiro:

· OPERAÇÃO TAPA-BURACOS
Brasília
- Estrada Parque Guará (EPGU)
- Avenida L2 Norte
- Avenida L2 Sul, sentido Catedral – 416 Sul
- Avenida L4 Sul
- Avenida N2 Norte
- Parque da Cidade
- Setor Comercial Norte e Sul
- W3 Norte
- Setor Hoteleiro Norte
- Torre de TV

Ceilândia
- Ceilândia Sul

Taguatinga
- Avenida Hélio Prates
- Avenida de ligação Sandu - Setor de Mansões de Taguatinga

Samambaia
Recanto das Emas
Lago Sul
Brazlândia

· DRENAGEM (desobstrução da rede águas pluviais – bocas-de-lobo)
Plano Piloto
- Tesourinhas Norte e Sul
Ceilândia
- Via Leste, Ceilândia Norte

· MANUTENÇÃO DAS ÁREAS VERDES (roçagem de grama e poda de árvores)
Brasília
- Setor de Embaixadas Sul, próximo às Embaixadas da China, Israel e Iraque
- Setor de Clubes Sul, sentido Cota Mil-AABB
- Beira Lago, sentido Centro Cultural Banco do Brasil-Academia de Tênis
- Eixo Rodoviário - Eixão Sul e Norte

Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA)
- SIA Trecho 17 e área próxima ao Banco Regional de Brasília (BRB)
- Setor de Transporte de Cargas

Cruzeiro
Sudoeste

Disque Novacap - Para solicitar ações de tapa-buracos, desobstrução de bocas-de-lobo, roçagem de grama e poda de árvores, a Novacap disponibiliza o telefone 3403-2626, com atendimento de segunda a sexta-feira (das 7h às 19h) e aos sábados (8h às 18h).

SERVIÇO
Pauta: Mutirão de ações da Novacap
Quando: Aos finais de semana, das 8h às 17h (sábados) e das 8h às 14h (domingos).
Onde: Em todas cidades do DF, de acordo com a escala divulgada.
Informações na Assessoria de Comunicação da Novacap, com Bruna de Castro, pelo telefone 9112-7891.




Secretaria de Comunicação
Governo do Distrito Federal

Candidatura de Jacy Afonso recebe apoio na posse da Federação Nacional dos Portuários


 Posse 2 FNPort
O presidente reeleito da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lírio Guterra deu seu apoio à candidatura de Jacy Afonso à presidência da CUT.  Ele defendeu o atual secretário de Organização da CUT durante a festa de posse da nova diretoria da Federação no último dia 6 de janeiro, em Santos, no Litoral paulista.

Guterra, afirmou apoiar Jacy Afonso por sua postura combativa e solidária e pelo seu conhecimento dos problemas, das necessidades e reivindicações dos portuários. “Precisamos ter no comando da CUT dirigente como ele, com uma visão ampla e clara, identificada com a nossa, sobre o importante papel do Estado na economia, como impulsionador, por exemplo, do desenvolvimento dos portos, mas que deve promover concomitantemente a valorização profissional e salarial dos portuários”, afirmou. Segundo Guterra, é imprescindível ter no comando da CUT gente crítica que e se oponha a intervenções estatais que prejudicam o trabalhador.

Pouco antes, ao saudar e parabenizar a nova diretoria da Federação em nome da CUT, Jacy Afonso comentou a luta por mais investimentos no setor portuário, necessários para atender o crescimento da demanda e a necessidade de modernização do setor. Na ocasião criticou, por exemplo, a intromissão do Dest, órgão do Ministério do Planejamento, em acordos realizados entre trabalhadores e empresas, em detrimento dos portuários, e a intervenção do Ministério da Previdência no fundo de pensão Portus (dos funcionários das Companhias Docas), que tem 11 mil participantes que podem ser prejudicados, injustamente, sendo obrigados a pagar pelo rombo nas contas da instituição.

A solenidade de posse ocorreu no auditório do Sindicato dos Portuários (Sindaport), um local que abrigou históricas lutas dos trabalhadores santistas, que sempre estiveram na vanguarda dentro do movimento sindical brasileiro.

O portuário capixaba Eduardo Lírio Guterra, foi reeleito presidente da FNP, pela chapa “Avançar com Unidade, para fortalecer a luta”. A tônica dos discursos dos companheiros empossados foi sobre a necessidade dos trabalhadores portuários também crescerem, com valorização profissional e salarial, paralelamente ao desenvolvimento de todo o sistema de portos.

Reforma trará Casa Civil de volta

Foto:Correio Braziliense
Em consultas  com o presidente regional do PT, Roberto Policarpo(foto), o governador Agnelo Queiroz revelou que a reforma do secretariado não se resumirá a nomes, mas se estenderá à forma de gestão. Agnelo estuda um retorno ao modelo original imaginado antes do início de sua posse, em que haveria uma Casa Civil voltada para a gestão pública e uma Secretaria de Governo, encarregada da política. Chegou-se a ensaiar essa fórmula, mas ela acabou tragada pela realidade. Não funcionou e adotou-se o atual modelo, com a concentração de poderes na Secretaria de Governo. Agora, Agnelo pensa em uma reedição, revista e modificada, do formato original.
Questão de cobrança -  Policarpo saiu da conversa com a impressão de que o objetivo fundamental não se prende a reduzir poderes do secretário de Governo, Paulo Tadeu (foto), que permanecerá no cargo. A mudança afetaria apenas o desenho da administração.
Troca-troca será menor -  Em tempo: Policarpo aposta em que, na reforma do secretariado, a troca de nomes e a alteração dos pesos relativos dos partidos serão menores do que o esperado.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília

Lula sugere que PT discuta proposta de aliança feita por Kassab


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu para o diretório municipal do PT paulista a responsabilidade sobre a discussão de um possível acordo com o PSD do prefeito Gilberto Kassab. Nesta sexta-feira, 13, em reunião com vereadores e o presidente do diretório municipal, vereador Antonio Donato, Lula confirmou a proposta feita na última semana por Kassab e sugeriu que o PT discuta o assunto "com tranquilidade". "O Lula disse que é um assunto que temos de discutir com tranquilidade e deixou o PT confortável para tomar uma decisão", contou Donato.

Em meio à indefinição nas negociações com os tucanos, Kassab propôs ao ex-presidente na semana passada, durante visita no Hospital Sírio-Libanês, a indicação de um candidato a vice na chapa do pré-candidato petista Fernando Haddad em uma eventual dobradinha entre PT e PSD. Segundo Donato, Lula falou superficialmente sobre o tema, mas não escondeu a surpresa com a oferta de Kassab. O ex-presidente garantiu aos vereadores que, ao ouvir o prefeito, não se posicionou sobre a proposta.

Antes de receber nesta tarde os vereadores no Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, o ex-presidente se submeteu à oitava sessão de radioterapia contra o câncer de laringe. Donato afirmou que Lula está "muito animado" com Haddad, mas que ainda não definiu como será sua participação na campanha de Haddad porque prefere aguardar o fim do tratamento. A expectativa é que ele mergulhe na pré-campanha após o Carnaval, quando será homenageado pela escola Gaviões da Fiel. "Queremos fazer a grande volta dele em março numa plenária com a militância", revelou.

A atual preocupação diretório municipal é com a saída de Haddad do Ministério da Educação. A expectativa era de que ele deixasse a Esplanada dos Ministérios na próxima segunda-feira, 16, mas com a dificuldade da presidente Dilma Rousseff em definir mudanças amplas, Haddad terá de ficar até fevereiro, quando deverá ocorrer a reforma ministerial. "Vamos ter agenda forte em fevereiro. Se passar do começo do mês, aí complica", disse Donato. O dirigente, que também preside o Conselho Político da pré-campanha, lembrou que Haddad precisa concluir seu trabalho antes de passar a pasta para seu substituto, mas que sua cabeça, na realidade, já está na cidade de São Paulo. "Ele está ansioso", contou.

Da redação em 14/01/2012 04:20:44
Daiene Cardoso, da Agência Estado

ENTREVISTA TADEU FILIPPELLI



Como o governador Agnelo Queiroz, o seu ex-vice Tadeu Filipelli começou na vida pública pela Câmara Legislativa. Agnelo tem formação médica e Filipelli em engenharia. Um integra o PT, o outro o PMDB. Um ano depois de assumirem os gabinetes mais importantes no Palácio do Buriti, ambos estão em sintonia política e administrativa em tempo integral, com Filipelli manifestando a sua satisfação em estar na condição de vice-governador e afirma ter muita alegria em ser tratado com respeito, não vendo dessa forma qualquer motivo para desconforto.Apostando no otimismo
Da redação em 13/01/2012 18:36:09

Na terça-feira passada, assumindo o cargo de governador durante as férias de Agnelo Queiroz, Filipelli demonstrou que entre os dois prevalece o empenho em trabalhar em afinidade pelo Distrito Federal, ao contrário da litigância esperada pelos adversários. Naquela oportunidade, o peemedebista, demonstrando que estão afinados, afirmou:
“Tenho certeza que essas palavras trazem desespero a certo grupo de pessoas que apostavam que a gente não conseguiria fazer essa coligação”. Tadeu Filipelli ressaltou e reafirmou claramente a admiração que tem pelo governador. Durante a entrevista, o vice-governador lembrou como o novo governo encontrou o Palácio do Buriti: “Não existia uma obra em execução. As farmácias dos hospitais estavam simplesmente desabastecidas, chegando ao ponto de se registrar o maior número de ações na Justiça contra o governo para assegurar o atendimento médico, acrescentando mais de 70 registros no Cadin, com o governo inadimplente, que passou a ser limpo e pôde voltar a operar. Ele revelou, no decorrer da entrevista, que tem muito entusiasmo com esse momento propício vivido pelo país. Cada vez mais otimista com o Brasil e Brasília.

- Como é ser vice de Agnelo Queiroz?

- Ser vice de Agnelo Queiroz é um grande desafio. Primeiro, eu acho que a gente tem que ter a consciência de estar na condição de vice. Não cabe qualquer disputa de espaço, você estando no papel de vice. Se você perceber bem, essa com certeza é uma das primeiras entrevistas que a população de Brasília irá ler durante o primeiro ano de governo. Eu nunca disputei espaço na imprensa, em solenidades; tenho consciência da minha condição de vice e tenho também muita alegria em ser tratado com respeito nessa condição. Por ser respeitado nessa condição, não há motivo para qualquer tipo de desconforto. Tenho certeza que essas palavras trazem desespero a certo grupo de pessoas que apostavam que a gente não conseguiria fazer essa coligação.

- A coligação foi decisiva?

- Conseguida a coligação, tinham certeza de que nós não conseguiríamos o período eleitoral com trabalho das equipes nas ruas; conseguimos. Que nós perderíamos a eleição; ganhamos a eleição. Também que nós não conseguiríamos, nessa composição, formar o governo; formamos o governo. E que nós romperíamos ao longo do tempo, pela própria briga pelo espaço político, pelo espaço no governo. Estou dando uma demonstração clara e reafirmando a admiração que tenho pelo governador Agnelo.

- Quando existem crises sociais, administrativas, políticas, como os dois reagem?

- Olha, nós temos, sobretudo, um acordo, um compromisso entre nós - de clareza nas interlocuções. Sem isso, poderia provocar ou deixar uma intriga prosperar; esse seria um grande problema. Mas nós temos essa clareza do compromisso. Portanto, é muito comum, de vez em quando, a gente ter um minuto para recolhimento, uma conversa um pouco mais clara, um pouco mais precisa, porque da mesma forma que, às vezes, eu tenho uma angústia, ele também deve ter uma angústia em relação a nossa parceria. O melhor de tudo é sempre buscar, de momentos em momentos, afinar o diálogo. Acho que isso é muito saudável.

- Vocês conversam assim todo dia?

- Não o tanto que eu desejaria, e tenho certeza, também, que não é o tanto que ele desejaria. Mas é dentro da possibilidade, dentro daquilo que nos é permitido, tanto em relação à parte dele comigo, quanto da minha parte em relação a ele. Tenho certeza que os dois gostariam que as conversas fossem um pouco mais constantes.

- O governo chegou ao primeiro ano enfrentado dificuldades em 2011. Qual é a sua avaliação?


- No meu entendimento cada momento teve um grau próprio de dificuldade. No primeiro dia, por exemplo, encontramos documentos que registravam a suspensão daqueles serviços de manutenção da estrutura urbana do Distrito Federal. Todas as empresas de manutenção estavam sem contratos porque foram formalmente suspensos.

- Como assim?

- Foi um susto, sem dúvida! Não dava para entender porque aquilo estava acontecendo... As empresas formalmente afastadas dos contratos, com a desmobilização de suas estruturas, demitindo funcionários, desligando os equipamentos, desmontando a manutenção, ou seja, aquele foi um ponto de partida, um momento de apontar para uma direção de retomada, muito difícil.Existiam situações absurdas como, por exemplo, a de obras que faltavam apenas 10% ou 20% para serem concluídas, mas que estavam com os contratos vencidos porque não fizeram um simples aditivo de prazo. Tivemos que trilhar todo o caminho novamente: reconstruir um projeto, uma licitação, contratação e,finalmente, iniciar uma obra. Perdemos, no mínimo, seis meses só para sanear todos os fatos com o TCDF.

- Que providências foram tomadas? Isso implicou em que tipo de prejuízo?

- Tivemos que refazer licitações, atualizando preços e pagando nova implantação de canteiros de obras. Perdemos tempo e isso gera prejuízos para a população. No caso da EPTG, por exemplo, a cobrança da imprensa e dos usuários foi muito grande. Tínhamos que concluir uma obra, que não tinha sido totalmente executada, mas tinha sido entregue pelo governo anterior. Quatro licitações – grama, sinalização, drenagem e defensas metálicas – estavam paralisadas por determinação do Tribunal de Contas do DF. E são obras importantes, porque a grama garante a manutenção dos taludes e impede que a lama desça para a pista. Sinalizações verticais e horizontais são importantes para a segurança, assim com as defensas. E a drenagem garante a preservação da pista e evita alagamentos. No caso da grama, por exemplo, os jornais noticiaram, na época, que o governo anterior estava fazendo o plantio sem ter licitado a obra. Em todas as quatro, existiam questionamentos sobre a licitação. Diante dessa situação, tivemos que trilhar todo o caminho novamente: reconstruir um projeto, uma licitação, contratação e, finalmente, iniciar uma obra. Perdemos, no mínimo, seis meses só para sanear todos os fatos com o TCDF.

- Diante desses obstáculos, como o povo reagiu?

- Na minha concepção, cada momento do governo teve a sua angústia, com as dificuldades que tivemos de superar em 2011, que foi um ponto de partida. Eu tenho certeza que 2012 será a própria resposta para confirmar um balanço de trabalho daqui a um ano.

- A Copa do Mundo é uma das joias do governo?

Não precisa fazer pirotecnia mágica, embora eu não goste dessa palavra, porque não se trata de ‘achismo’, até porque, como engenheiro por formação, gosto de tudo preciso, efetivo e entendido. Na minha concepção, deve prevalecer sempre a clareza em algumas linhas principais de governo.

- Por exemplo.

- É inquestionável o que está se fazendo na saúde, mas mesmo assim surgem críticas. Fechamos o ano passado com 85 leitos a mais, com farmácias abastecidas e, mesmo assim, falam, “ah, mas tem tido problema”. Pode ser que falte um item ou outro, mas o desabastecimento geral como era antigamente... Da mesma forma o transporte público, que é outra vertente - saúde e transporte público.

- Afinal, a Câmara Distrital é um bem ou um mal para o Distrito Federal?

- Para começar, irei registrar que, pela primeira vez na história do DF, o governador e o vice-governador começaram a sua vida pública em Brasília, iniciando-se na política como deputados distritais. O governador Agnelo Queiroz e eu começamos como deputados, na Câmara Distrital, e agora eu sou seu vice. A nossa origem política, sem dúvida nenhuma, foi na Câmara Distrital.

- Mas foi rejeitada no começo. E agora como está o Legislativo diante da população?

- A Câmara Legislativa ainda provoca uma surpresa na população porque, na origem de Brasília, era comandada por algumas pessoas nomeadas pelo poder central. Falava-se em poder aqui, e se estranhava a chegada ao poder de alguma pessoa que começou o trabalho em alguma cidade-satélite, como, por exemplo, o agora governador Agnelo, no Gama, como outros deputados, que são oriundos das cidades-satélites. Acho, sem dúvida nenhuma, que se deve saudar a existência da Câmara.

- O que deve melhorar no Legislativo?

- Também no Executivo, não só a Câmara deve melhorar, até pelos anos de Brasília. Enquanto as outras cidades têm tradição política de muitas dezenas de anos, centenas, os brasilienses têm uma cultura política de 20 anos no máximo. É claro, lógico, que terá de amadurecer, cultivando, aprimorando esses fatos todos. O que não se deve é negar o exercício dessa democracia, e tenho a certeza que, em nenhuma hipótese, não gostaríamos de voltar ao passado de Brasília.

Não faz muito tempo, a imagem de Brasília era de uma ilha da fantasia, uma cidade de servidores públicos, mas o item ‘corrupção’ é o que mais pesa. O que fazer para acabar com essa versão de que Brasília é uma cidade corrupta?

- A primeira coisa que eu insisto, é que nós, moradores de Brasília, temos a obrigação de repreender esse estigma que querem construir em torno da capital da República. Até porque nós sabemos que aqui existe a Brasília da realidade.Nós que vivemos aqui, na nossa Brasília, somos pais de família, mães de família, empresários, trabalhadores que lutaram muito, deram o melhor de suas vidas para construir essa cidade. Eu nem considero o fato de ser a capital administrativa do país, porque se fosse isso o Rio de Janeiro estaria atendendo até hoje. Mas, eu vejo Brasília como a cidade que proporciona todo o desenvolvimento do centro do país.

- Qual é o potencial de Brasília, além de ser a capital do país?


- Essa nova fronteira de desenvolvimento do Centro-Oeste, esse novo momento da agricultura do país, ajudado pela Embrapa, tudo isso ajudou esse momento propício que nós podemos festejar. Portanto, eu entendo que, nós de Brasília, temos essa consciência de que vivemos a realidade. Agora, Brasília teve a infelicidade de ter essas dificuldades políticas. Dificuldades que eu acho que, em outros momentos, podem ter existido em outras partes do país, até em função da própria evolução do sistema de comunicação, do sistema de informação, etc.

- Brasília até parece ser estigmatizada em ser a capital...

- Hoje é feito de forma extremamente documentada, noticiada, divulgada, e acaba refletindo no país todo. Mas eu acho que as dificuldades que nós temos em Brasília, têm em qualquer unidade da federação. Brasília ecoa mais o noticiário, ecoa mais o que acontece e também é o centro da atenção do país todo por sediar aqui todo o segmento político e todos os poderes políticos. Mas eu tenho convicção de que Brasília não fica a dever a nenhuma unidade da federação e, aqui, existe uma Brasília muito real, que nós vemos há muitos anos e não só por estarmos bem em nosso lugar de origem, nós viemos apostando no momento do país e no momento até de nossas vidas.

- Como o senhor vê a vocação industrial da capital da República?

- Eu entendo que essa vocação industrial tem sido de forma até bem acertada. É simples ver que nessas áreas de incentivo de desenvolvimento econômico, desenvolvimento das indústrias, nós não estamos optando por indústrias que não sejam corretas do ponto de vista do aspecto ambiental. Nós estamos trazendo para Brasília diversas indústrias modernas, limpas. Estamos sediando, aqui em Brasília, do ponto de vista de desenvolvimento econômico, algumas séries de empresas, como o caso de parques de informática, principalmente na parte de software. Somos aqui a origem de várias grandes empresas de software do Brasil. Portanto, eu acho que estamos fazendo um tratamento dessa área de forma muito interessante, conseguindo, de certa forma, não mérito desse governo, mas mérito de sequência de ações ao longo da história. E afirmo o seguinte: a única coisa que lamento é que a cidade talvez pudesse se desenvolver muito mais se a gente explorasse um pouco mais a indústria do turismo.

- De que maneira?

- Por exemplo, se você pegar Washington, você não consegue caminhar uma quadra sem cruzar com uma excursão de algum lugar dos Estados Unidos, fazendo turismo cívico. E aqui em Brasília, nós poderíamos ser esse grande centro do turismo cívico do nosso país, por ser a capital de todos os brasileiros, por sediar aqui um verdadeiro museu a céu aberto, que é a arquitetura da capital do Brasil, desenvolver um pouco mais de turismo de eventos, apesar de a gente estar começando a dar demonstração de que isso a gente tem acertado. Basta olhar a agenda de reserva do centro de convenção e os projetos para a ampliação do centro de convenção e a possibilidade de outros centros particulares, portanto, eu acho que esse fato deveria ter um pouquinho mais de atenção, o turismo cívico, turismo de evento... Mas, essa eu acho que é uma indústria fantástica, cada conversão que é feita aqui, você move uma cadeia de cinquenta e quatro, cinquenta e cinco, cinquenta e oito atividades diferentes.

- Com o ano começando, haverá ou não a dança de cadeiras no Palácio do Buriti e nas Secretarias?

- Essa é a única conversa que eu não poderia ser a melhor fonte, até porque falei do cuidado na condição de vice e do respeito, da harmonia que tem nessa convivência com o governador Agnelo Queiroz. Seria extremamente descortês e indelicado, até porque, em alguns atos do governo, sempre defendi, sempre insisti muito com o governador Agnelo que tem ações e funções de Estado. Essas nunca poderiam ser discutidas em termos de uma construção de um entendimento político ou qualquer coisa assim. Construções que são de Estado, como a segurança, como a parte da Fazenda, como a parte da Saúde, etc...essas eu acho que não podem ser frutos ou formas de construir entendimentos políticos. Eu seria indelicado, seria descortês.

- Um ano depois, no Palácio do Buriti, uma nova administração, o que mudou?

-Não existia uma obra em execução. As farmácias dos hospitais estavam simplesmente desabastecidas, chegando ao ponto de se registrar o maior número de ações na Justiça contra o governo para assegurar o atendimento médico. O transporte público passava pelo pior momento da sua história. Hoje, não na velocidade que talvez a gente gostasse, também não na velocidade em que a sociedade gostaria que fosse, mas nós podemos fechar o ano em superávit, uma performance que, nos últimos quatro, cinco, oito anos, não tínhamos conseguido na história do Distrito Federal. Conseguimos limpar o nome do DF, recuperar todas as inadimplências que tinham durante o outro ano...

- Por exemplo.

- Mais de 70 registros no Cadin, com o governo inadimplente, que passou a ser limpo e poder voltar a operar. Podemos ver a cidade com a grama roçada, as árvores podadas, com a operação tapa-buraco, o lixo recolhido, todas as obras retomadas, exceto sete ou oito. A gente agora pode comemorar, com a realização dos encabeçamentos da EPIA e todos aqueles estrangulamentos da EPIA, que foram realizados na nossa gestão, neste governo, abertos ao trânsito sem qualquer tipo de festa. A EF5, aquele entroncamento com a Avenida das Nações, na L4 Sul, um belo acabamento, iluminada, com grama, com defensa, com tudo. A retomada do viaduto do Núcleo Bandeirantes, o início da ponte em Vicente Pires, um grande número de obras, mas, algumas já prontas para serem entregues, como vilas olímpicas e restaurantes comunitários.

- Engenheiro de formação, como o senhor optou pela política, valeu a pena?

- Hoje, nós somos a sexta economia do mundo, uma coisa que a gente não poderia imaginar. Aí você me diz “puxa vida, mas nós temos desigualdades sociais absurdas, uma distância muito grande das condições de vida, se comparadas a um país já consolidado como a Inglaterra, mas eu digo o seguinte: com essa situação que nós estamos, nós estamos conquistando uma condição de poder sentir indignação sobre determinadas situações, ou seja, poder reagir em determinadas condições que antes a gente nem poderia sentir-se indignado. Eu tenho um entusiasmo muito grande com esse momento propício, com esse momento mágico vivido pelo país. Também tenho uma alegria muito grande de estar vivendo esse momento, e tenho certeza de que foi equacionado o problema da inflação, mas não foi um decreto, não foi uma fórmula matemática, um pacto político

Pastora evangélica é acusada de manter criança indígena como escrava


Pastora evangélica é acusada de manter criança indígena como escrava

O Ministério Público Federal em Goiás ofereceu denúncia contra uma pastora evangélica por submeter uma criança indígena de 11 anos à condição análoga a de escravo, em Goiânia (GO). De maio de 2009 a novembro de 2010, a mulher forçou a menina a realizar, de forma degradante, trabalhos domésticos em sua residência, com jornada excessiva, de acordo com a ação penal formalizada à Justiça Federal em Goiás. Ainda não foi divulgada a entidade da religiosa nem o nome e endereço do templo em que pregava.

A criança é da aldeia indígena de São Marcos, em Barra dos Garças (MT), e se mudou para Goiânia com o pai e a irmã em busca de tratamento médico. Inicialmente, eles se hospedaram na Casa de Saúde do Índio, mas, para proteção das filhas, o homem procurou apoio material e religioso, quando, então, se dirigiu, por indicação, à Igreja conduzida pela pastora.

A criança indígena foi entregue aos cuidados da pastora, que prometeu oferecer habitação e educação a ela. No entanto, “aproveitando-se de sua pobreza e necessidade, submeteu-a, com vontade livre e consciente, a exaustivos e penosos serviços domésticos de natureza contínua, explorando-a, com prejuízo a sua frequência e a seu aproveitamento escolar e em detrimento de seu desenvolvimento físico, moral e social”, narra a ação penal.

Como uma empregada

Entre as práticas cometidas, a pastora ameaçava de castigos corporais a criança e a submetia a longas horas diárias de serviços de natureza contínua, no período da manhã e noturno. A menina só podia se alimentar e fazer as tarefas escolares após o cumprimento total de suas atividades laborais, consistentes em limpar os banheiros e o chão da residência, lavar e passar roupas, lavar louças e vasilhas, além de cozinhar, tudo com a utilização de instrumentos perigosos para sua idade, como ferro de passar roupa e materiais cortantes na cozinha, aplicando-lhe, ademais, castigos corporais quando não realizados os serviços a contento.

Além disso, a pastora não autorizou, durante o período, momentos de descanso ou de lazer, não a remunerava pelos serviços prestados e, com o propósito de humilhá-la, chamava-a, pejorativamente, de mucama (referência a escrava).



Trabalho para a igreja

À noite e nos fins de semana, inclusive quando se encontrava doente, a criança era obrigada a entregar panfletos da igreja nas ruas e praças da cidade. Em decorrência das exaustivas e degradantes atividades domésticas forçadas a que fora submetida, a pequena índia sempre aparentava cansaço, indisposição e hematomas, deixando, geralmente às sextas-feiras, de comparecer às aulas e de realizar as tarefas escolares, fatos percebidos por suas professoras da instituição de ensino que frequentava.

“O trabalho doméstico infantil de menores de 16 anos foi inserido na lista das piores formas de atividades que exploram crianças pelo decreto 6.481/2008, regulamentador da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil. Essas atividades, da forma como foi obrigada a se submeter, privou a menor, no período, de sua infância, educação, desenvolvimento e dignidade”, ressalta o procurador da República Daniel de Resende Salgado, autor da ação.

Com base em tais fatos, ao reduzir a menor de 14 anos à condição análoga à de escravo, sujeitando-a a trabalhos forçados domésticos e degradantes, inclusive com jornada excessiva, a pastora praticou o crime previsto no artigo 149, § 2º, I c/c artigo 61, II “f”, do Código Penal, cuja pena pode alcançar 16 anos de reclusão.

Fonte: Correioweb.com.br

PRIVATARIA TUCANA É MANCHETE NA MÍDIA ESPECIALIZADA AMERICANA

PRIVATARIA TUCANA É MANCHETE NA MÍDIA ESPECIALIZADA AMERICANA

Partido político brasileiro ameaça processar jornalista.

A Executiva Nacional do PSDB, partido de oposição ao atual governo, prometeu ingressar na Justiça contra o jornalista Amaury Ribeiro Junior, autor do livro A Privataria Tucana, que aponta supostos casos de desvios de recursos envolvendo membros do grupo político, segundo informações do Estadão.
Em nota publicada em 26 de dezembro, o PSDB alegou que a obra é "um apanhado de documentos que não provam nada" e que “uma avaliação preliminar do livro indicou, pelo menos, cem erros nas 345 páginas”.

A Privataria Tucana traz documentos sobre supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante a gestão tucana e afirma que amigos e parentes de José Serra, ex-candidato à presidência pelo PSDB, mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003.
Lançado há menos de um mês, o livro figura entre os mais vendidos do Brasil, segundo levantamento do site Publish News. A publicação repercutiu nas redes sociais e entre blogueiros e meios de comunicação alternativos, que questionam o silêncio da maioria dos grandes veículos de comunicação.
A falta de credibilidade de Ribeiro Jr. seria o argumento para não divulgar as denúncias publicadas por ele, de acordo com o Midiamax. Durante a campanha presidencial do ano passado, o jornalista foi apontado como o suposto responsável pela quebra de sigilos de pessoas ligadas ao PSDB e indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documento falso e oferta de vantagem a testemunha, segundo o Terra.

Artigo publicado em 02/01/12 pelo Knight Center for Journalism in the Americas (knightcenter@austin.utexas.edu)

A Knight Foundation (na University of Texas em Austin) apoia ideias transformadoras que promovam qualidade em jornalismo, promovam a inovação de mídia, envolvam as comunidades e incentivem as artes.
"Acreditamos que a democracia prospera quando as pessoas e comunidades sejam informadas e engajadas". Charles Landon Knight.
A Knight Center foi fundado pelo professor Rosental Alves em agosto de 2002 com uma doação de US$ 2 milhões da Fundação John S. e James L. Knight. Em 2007, o Centro Knight recebeu da Fundação um novo financiamento de cinco anos no valor de US$ 1.6 milhões para reorientar seu trabalho como um centro de treinamento em mídias digitais para o jornalismo latino-americano e caribenho, expandindo seus esforços para servir como incubadora de novas organizações de jornalismo.

AMERICA DO SUL
Com a ajuda do Centro Knight, jornalistas criaram a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET) do México, o Fórum de Jornalismo Argentino, a Rede Peruana de Jornalistas de Províncias, o Fórum de Jornalistas Paraguaios (FOPEP), e o Conselho de Redação (CdR) da Colômbia. Todas as atividades de treinamento promovidas pelo Centro Knight são feitas em parceria com organizações independentes de jornalismo. Algumas dessas organizações estão em processo de criação, com o apoio do Centro, e outras já existem mas buscam formas de crescimento.

Todo processo de colaboração com o Centro Knight tem o objetivo de oferecer assistência técnica às organizações para que desenvolvam as experiências e estratégias necessárias para se tornarem atores permanentes e auto-sustentáveis em seus respectivos países. Rosental C. Alves.
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Deputada que acusa Agnelo é cria do clã de Joaquim Roriz



Duas notícias na imprensa, mostram que o governador de Brasília está sendo vitíma de armação do DEM. E a oposição, sem nenhuma prova contra o governador,se assanha já fala em Impeachment
Celina Leão, a deputada distrital que acusa o governador Agnelo Queiroz (PT) de receber propina de um lobista, entrou para a política do Distrito Federal pela porta do gabinete de Joaquim Roriz, ex-governador da capital e inimigo político do petista Agnelo.

Ela foi secretária de Juventude na última gestão de Roriz, em 2006. Depois, foi chefe de gabinete de Jaqueline Roriz, filha do ex-governador, que foi deputada distrital na legislatura passada.
Pelas mãos da família Roriz, Celina se elegeu com menos de 8.000 votos no ano passado. Responde a inquérito no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob acusação de ameaçar cortar benefícios sociais de quem não votasse nela
No site da deputada, o desenho de uma patinha de leão enfeita o nome de Celina. Na página, ela defende que a política deve ser pautada pela "ética cristã".Hoje, Jaqueline é deputada federal.
Ela e Celina, que antes se apresentavam como "amigas", não se falam mais.
O rompimento definitivo foi em março, quando Jaqueline quase foi cassada após aparecer em vídeo recebendo dinheiro das mãos de Durval Barbosa, o delegado que delatou o escândalo conhecido como mensalão do DEM e derrubou o ex-governador José Roberto Arruda.

O clã Roriz ficou ressentido com Celina, que não defendeu a ex-chefe e só falou sobre o escândalo para contestar acusação de que teria se beneficiado de esquema montado na administração de Samambaia, cidade satélite do DF e reduto dos Roriz.Celina disse que as denúncias foram plantadas pelo PT em retaliação à sua postura com o governo de Agnelo.

Após o rompimento com o clã Roriz, a deputada distrital trocou o PMN, comandado por Jaqueline, pelo PSD.Ela disse que precisava alçar voo próprio. Sua atuação é focada na oposição ao PT e marcada por confrontos com o líder do governo, deputado Chico Vigilante (PT.)....Da Folha

Matrícula será encerrada na sexta

Caso confirmação não seja feita, aluno pode ficar sem sua vaga

   
Estudantes ou responsáveis devem efetivar matrícula nos próximos dias para manter a vaga na rede de ensino do Distrito FederalFoto: CedocEstudantes ou responsáveis devem efetivar matrícula nos próximos dias para manter a vaga na rede de ensino do Distrito FederalO período de efetivação de matrícula na rede pública de ensino do DF termina na próxima sexta-feira (13). A Secretaria de Educação alerta que caso o responsável ou o aluno não compareça nesse prazo na unidade de ensino escolhida durante o período de adesão, o estudante perderá automaticamente a vaga.

Para isso, o aluno ou responsável deve apresentar original e cópia da certidão de nascimento ou registro geral, duas fotos 3 x 4, comprovante de residência, cópia de cartão de vacina atualizado (para alunos da Educação Infantil), tipagem sanguínea e fator RH, declaração provisória de transferência, histórico escolar (alunos do Ensino Fundamental e Médio), titulo de eleitor (alunos maiores de 18 anos) e CPF (necessário).

Para alunos contemplados com vaga nos Centros Interescolares de Línguas (CILs), deverão apresentar declaração de escolaridade da escola de origem, além de Registro Geral e também CPF. A Secretaria de Educação mantém oito CILs, localizados nas seguintes cidades: Asa Sul, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Sobradinho e Taguatinga. Os idiomas oferecidos são inglês, espanhol e francês.

Redação Jornal Coletivo

Lula reage bem a tratamento e volta a despachar do instituto

Lula foi até a sede do Instituto Lula para tratar de assuntos internos e deve voltar sempre que se sentir bem (Foto: Ricardo Stucker/ Instituto Lula)
São Paulo – Desde a última segunda-feira (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a despachar no Instituto que leva seu nome, na zona sul da capital paulista. Reagindo bem ao tratamento de um câncer na laringe, Lula pretende se dividir entre as sessões de radioterapia remanescentes e o trabalho na sede da entidade, à medida que se sentir bem para tratar dos assuntos da entidade.


Na manhã desta terça-feira (10), Lula foi ao hospital Sírio-Libanês e passou pela quinta sessão de radioterapia, que durou vinte minutos. No período da tarde foi até a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, e tratou de assuntos internos. Segundo a assessoria do ex-presidente, Lula deve dirigir-se ao local sempre "que se sentir bem".

Em outubro de 2011, Lula foi diagnosticado com um tumor na laringe e, desde então, passou por três ciclos de quimioterapia e quatro de radioterapia. Em dezembro, por consequência dos bons resultados no tratamento, o tumor foi reduzido e ficou descartada a necessidade de cirurgia.

Estudo revela que capital federal proporciona qualidade de vida Compartilhar:

Estudo revela que capital federal proporciona qualidade de vida
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Aos 51 anos, Brasília surpreende moradores, visitantes e brasileiros. Apesar da pouca idade, a capital já possui características de cidade grande. Conhecida pelo Congresso Nacional e Palácio do Planalto, entre outros monumentos majestosos, a cidade é o centro do poder. Contudo, a qualidade de vida é que leva Brasília a se tornar um dos melhores locais para se viver.



A avaliação se confirmou por meio da pesquisa “Brasília: uma cidade, dois olhares”, realizada pelo Senado, que colheu a opinião dos brasileiros a respeito da capital do País.



Brasília está entre as melhores cidades brasileiras para se morar. Segundo o levantamento, 88% dos brasilienses manifestaram esta convicção. Já entre os moradores das demais regiões do País, 56% concordam que a capital é um bom lugar para se viver.

Políticos e autoridades se despedem de Leonel Paiva

Políticos e autoridades se despedem de Leonel Paiva

Corpo do ex-senador foi velado no Palácio do Buriti e no final da tarde seguiu para cremação, no Valparaíso (GO), conforme sua vontade

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O governador em exercício, Tadeu Filippelli lembrou a importante contribuição de Leonel Paiva para a política local e nacionalFoto: BritoO governador em exercício, Tadeu Filippelli lembrou a importante contribuição de Leonel Paiva para a política local e nacional
Foi cremado, na tarde de hoje, o corpo do ex-senador pelo Distrito Federal, Leonel Paiva, que morreu, ontem, aos 67 anos, em consequência de uma angiopatia cerebral isquêmica, no Hospital Santa Luzia, onde estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mineiro de Uberaba, pai de três filhos, avô de três netos e casado há 43 anos com Aparecida Paiva, ele foi radialista, jornalista, publicitário e ocupou diversos cargos no GDF, mas estava há oito anos afastado da vida pública em razão do seu estado de saúde.

O corpo foi velado no Salão Branco do Palácio do Buriti, onde o governador em exercício, Tadeu Filippelli, esteve presente já que Leonel era filiado ao PMDB. Filippelli lembrou da importante contribuição política de Leonel e que, sem dúvida, fará falta. “Ele deixa uma lacuna na vida política de Brasília. Sempre atuou com uma característica importante e que hoje é muito difícil de se encontrar, a qual prima pela capacidade de articulação e diálogo. Sempre presente em suas atitudes. Além disso, foi uma pessoa que atuou em várias níveis no governo, fazendo-se sempre presente”, lembrou o governador.

Ele foi também secretário de Trabalho (1989/1990); administrador do Núcleo Bandeirante (1991/994); secretário de Planejamento (1999/2000); conselheiro da Terracap e senador de 1997 a 1999. Leonel também teve importante atuação na campanha das Diretas Já, e atuou como locutor da Voz do Brasil, no início dos anos 1960, assim como apresentador de TVs e rádios locais. Por dois anos, durante a década de 60, assinou crônicas esportivas no Correio Braziliense.

Redação Jornal Coletivo

DF terá em 2012 o maior orçamento da história

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de estado de Comunicação Social
DF terá em 2012 o maior orçamento da história
Recursos previstos para as áreas consideradas prioritárias pelo Governo do Distrito Federal (Educação, Saúde e Segurança Pública) crescerão 16% em relação a 2011
Brasília, 9 de janeiro de 2011 – Já está disponível para consulta no Portal do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012, que prevê receitas e gastos do governo. O Governo do Distrito Federal (GDF) poderá investir neste ano R$ 28,5 bilhões (7% a mais do que em 2011), sendo R$ 16,8 bilhões do orçamento próprio, R$ 9,97 bilhões do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e R$ 1,6 bilhão de recursos das empresas estatais
“O orçamento de 2012 será o maior da história do Distrito Federal. Isso significa que poderemos investir mais do que nunca para melhorar a qualidade de vida da população”, destaca o governador Agnelo Queiroz. “Teremos mais recursos para a Saúde, a Educação, a Segurança Pública e o Transporte para melhorar a vida da população. Também vamos preparar a cidade para os grandes eventos esportivos que sediaremos nos próximos anos”, completa.
Somados os valores previstos na LOA e no Fundo Constitucional do Distrito Federal, a Educação receberá R$ 5,85 bilhões, um crescimento de 25% em relação a 2011. A Saúde receberá R$ 5,04 bilhões (12% a mais) e a Segurança Pública, R$ 5,78 bilhões (10% a mais). Os recursos do FCDF são repassados pela União para execução de serviços públicos de Saúde e Educação e para a organização e manutenção das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros do DF.
O Distrito Federal também receberá neste ano entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões em recursos de convênios com o governo federal. Além disso, a União investirá cerca de R$ 2 bilhões em estruturas próprias localizadas no DF, como, por exemplo, a Universidade de Brasília (UnB).
Áreas prioritárias – O orçamento de 2012 prevê que, na Saúde, o foco estará na atenção primária: R$ 38,9 milhões serão destinados à instalação de 10 novas unidades básicas de saúde (Clínicas da Família) e outros R$ 20 milhões serão utilizados no desenvolvimento de ações de atendimento básico. Também serão investidos R$ 15,6 milhões na construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e R$ 12,9 milhões na reforma de unidades de atenção especializada em Saúde. Outras prioridades são a realização de obras para a implantação do Hospital do Trauma, o CTI do Hospital de Base e a construção do novo hospital do Gama.
Já na Educação, R$ 42,3 milhões serão empregados na reconstrução de unidades de ensino fundamental e R$ 21,4 milhões, na reforma de unidades de ensino médio. A edificação de unidades de educação infantil vai custar R$ 11,8 milhões. Outros objetivos para a área são a instituição do ensino integral nas escolas-modelo, a seleção de bolsistas para o programa DF Alfabetizado – o edital já foi lançado – e a ampliação das ações para melhoria da qualidade da merenda escolar, que este ano já está garantida e vai usar produtos da agricultura familiar.
Na área de Segurança Pública, destacam-se programas de combate à violência no DF e Entorno e de preparação para a segurança da Copa do Mundo de 2014 e de demais grandes eventos esportivos que serão sediados na capital federal. No setor de Transportes, estão previstos recursos para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), construção de terminais rodoviários, recuperação de rodovias e vias públicas e implantação de ciclovias, entre outros.
Orçamento planejado – O secretário de Planejamento, Edson Ronaldo Nascimento, destaca que este é o primeiro orçamento elaborado pela atual gestão. “Teremos em 2012 um orçamento que reflete o planejamento estratégico, construído de acordo com as reais necessidades do Distrito Federal”, informa. “Em 2011, tivemos que fazer inúmeros remanejamentos para nos adequar ao orçamento elaborado pelo governo anterior, que foi feito sem planejamento, de forma equivocada, superestimando receitas”, completa.
O orçamento de 2012 foi sancionado pelo governador Agnelo Queiroz sem nenhum veto. De acordo com o secretário de Planejamento, isso mostra harmonia e sintonia entre os poderes Executivo e Legislativo do Distrito Federal. “A Câmara Legislativa manteve os valores de receitas e despesas propostas pelo GDF, o que é muito raro de acontecer”, afirma Nascimento.
Participação popular – O orçamento do Distrito Federal para 2012 foi elaborado com participação popular, prevista no programa de Orçamento Participativo. Antes de fechar a proposta orçamentária, a Secretaria de Planejamento realizou audiências públicas e discussões com a sociedade, inclusive na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A população também pôde participar pela internet e por formulários que foram entregues nas Administrações Regionais.
“A população do Distrito Federal teve direito a voz e voto na definição dos investimentos e dos serviços prioritários para sua região. O Orçamento Participativo é uma marca do nosso governo e um exercício contínuo de ampliação da participação popular”, destaca o governador Agnelo Queiroz. “Vamos valorizar essa participação popular, estreitando nossa relação com todos os movimentos, sempre dispostos a agir com honestidade e muito trabalho”, garante.

Polícia Militar tem novo comandante Coronel Sebastião Davi Gouveia assume a corporação com o compromisso de investir no policiamento ostensivo

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Estado de Comunicação Social

 
Polícia Militar tem novo comandante
Coronel Sebastião Davi Gouveia assume a corporação com o compromisso de investir no policiamento ostensivo

Brasília, 9 de janeiro de 2011 – O governador em exercício do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, participa amanhã (10), às 10h, no Salão Nobre do Comando Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (Setor Policial Sul), da cerimônia de troca de comando da corporação. O coronel Sebastião Davi Gouveia assumirá o cargo no lugar do coronel Paulo Roberto Witt Rosback, que permanece na corporação, colaborando com o governo. A mudança no comando geral da PMDF foi publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial do DF. A substituição se deve a ajustes naturais de governo.
Nascido na cidade goiana de Cromínia, o novo comandante geral da PMDF é divorciado e pai de quatro filhos. Com 53 anos, sendo 30 deles dedicados à corporação, o coronel Gouveia é bacharel em direito e um orgulhoso morador do Gama.
“Com 30 anos de carreira, posso dizer que passei a vida inteira dedicada à Polícia Militar e espero melhorar ainda mais o policiamento ostensivo e a prevenção de crimes, reduzindo os índices de criminalidade no DF. A polícia estará mais presente nas ruas e a população perceberá isso”, declara o novo comandante geral.
Sebastião Davi Gouveia chefiou por sete meses o Departamento Operacional da Corporação, foi responsável também pelo Comando Regional Leste por um ano e meio. Já comandou os quartéis de Santa Maria, Gama, Núcleo Bandeirantes e Ceilândia, este último por quatro anos.