Reforma se concentrará na gestão


 
São poucos os interlocutores que obtêm do sinais claros do governador Agnelo Queiroz (foto) sobre o que resultará na reforma do secretariado. Salvo a um ou outro assessor mais próximo, Agnelo tem dito apenas que já equacionou politicamente seu governo. Cumpriu os compromissos partidários assumidos na campanha e costurou
apoios que garantem a governabilidade. Agora, seu foco é na administração. “Este ano, 2012, será o ano da gestão”,tem afirmado aos interlocutores.
Modelo seguirá pontos de Dilma - O modelo a ser adotado por Agnelo inspira-se no que a presidente Dilma Rousseff está delineando na área federal. Os encontros setoriais feitos por Dilma já serviram como espécie de vitrine. O último, no Palácio da Alvorada, estendeu-se pela  madrugada. Ontem, houve reunião ampla. Dilma quer, em primeiro lugar, que o auxiliar direto apresente as metas de sua área. A partir daí precisa definir os prazos
para o cumprimento de cada programa, as medidas de contenção de gastos, a prestação de contas e, por fim, o acompanhamento dos resultados.

Partidos garantirão apoio - Embora venha fazendo consultas com discrição e cautela, bem a seu feitio, Agnelo não acredita na possibilidade de que essa ênfase na gestão venha a lhe criar problemas políticos. Consultou o secretário executivo do Conselho de Governo, Roberto Wagner, e dele recebeu garantias de que os 18 partidos que integram a base governista estarão afinados com ele. Terá apoio incondicional dos partidos, assegurou-lhe Roberto Wagner.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília

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