Postado por Do cafezinho
jan 20
A
Associação Comercial de Ceilândia(ACIC), em nota oficial divulgada na
última quinta-feira (12.01), informava que havia identificado um
movimento sorrateiro para levar o carnaval para o plano piloto e que
alguns descontentes implicavam em não reconhecer o sucesso que foi os
últimos sete anos de carnaval no ceilambódromo em Ceilândia.
Assegurava
a ACIC “tem certeza que a mal urdida medida, armada nos últimos
minutos do segundo tempo não teria o apoio do Governador Agnelo.
Prosseguia a nota afirmando que não seria agora nesse momento em que o
governo dá passos firmes em direção a uma maior aproximação junto a
população que seria adotada uma medida que tinha como pano de fundo o
preconceito com a maior cidade do Distrito Federal.
E
foi isso que aconteceu. Após muitas discussões, o Governo do DF,
ontem(18.01), entendeu que não deveria mudar o Carnaval para o Plano
Piloto. O Ceilambódromo receberá as escolas de samba do Distrito
Federal neste próximo carnaval.
Em
sendo assim, prevaleceu a sensatez, Ceilândia continuará abraçando o
evento de momo, retirar o carnaval de Ceilândia era investir em
espetáculo para arquibancadas vazias. O argumento que tinham os
desavisados era que a transferência da festa para o Plano Piloto
centralizaria o evento e atrairia um público maior. Pura falácia, pois
as festas de momo quando realizadas no Plano Piloto eram infraestrutura
sem gente e monumento ao nada e ao desperdício do dinheiro público.
É
indiscutível, o sucesso da festa em Ceilândia, nos últimos anos, o
espetáculo é real, e acima de tudo, justificável do ponto de vista da
utilização de recursos públicos, o povo se faz presente, de forma
inquestionável em todas as suas realizações. A média de participação da
população em cada evento é da ordem de 200 mil pessoas nas últimas
realizações do carnaval, acrescido a isso o número de ocorrências
policiais, o que já não podemos falar dos eventos de mesma natureza
realizados no plano piloto. A luta agora é consolidar o evento com a
construção do ceilambódromo, obra de Oscar Niemeyer, arena que abrigará
não só o carnaval como também outros espetáculos de apelo popular.