No programa Conversa com o Governador desta terça-feira, Agnelo Queiroz destaca as perspectivas para o próximo ano nas áreas de Saúde, Transporte e Desenvolvimento do Entorno
26 de dez. de 2011 Seja o primeiro a comentar!
EPNB: primeira via com faixa exclusiva para ônibus no DF
Essa é apenas uma das ações do pacote de medidas anunciado pelo GDF para melhorias no transporte e no trânsito do Distrito Federal
Há muitos anos a população do DF sofre com uma frota de ônibus antiga e insuficiente, e um valor de passagem bem alto e que não reflete em qualidade. Além disso, os cidadãos enfrentam engarrafamentos que causam atrasos e desgaste e que, comprovadamente, são causados pelos carros particulares.
A exemplo da EPNB, os números levantados pela Secretaria de Transportes do DF mostram que 94,26% dos veículos que trafegam na via são particulares e apenas 5,74% são ônibus (desconsiderando as motos). Em contrapartida, os veículos privados transportam somente 29,29% e os coletivos 70,31% dos passageiros. A pesquisa ainda mostra que se fossem enfileirados os carros que transitam pela EPNB, eles ocupariam uma área de 286 mil metros quadrados, seis vezes mais que a dos ônibus (44.820 metros quadrados).
Diferenças só em setembro
“Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na EPNB, mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012”, explicou o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez. Ele destacou que os pontos mais importantes a serem melhorados no quesito transporte público são a qualidade e a pontualidade.
PRISCYLLA DAMASCENO
pdamasceno@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo
Boas expectativas para 2012
25 de dez. de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Boas expectativas para 2012
Governador Agnelo Queiroz lança um comitê emergencial de análise e aprovação de projetos. O objetivo é fazer com que projetos da construção civil sejam aprovados de forma mais ágil. Na ocasião foi anunciada a liberação de R$ 778,1 milhões em obras para o Distrito Federal
Na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), o governador Agnelo Queiroz assinou o Decreto nº 33. 407 de 2011, que cria um comitê emergencial de análise e aprovação de projetos. O objetivo é fazer com que os projetos sejam aprovados com mais agilidade. Na ocasião, o governador anunciou R$ 778,1 milhões em obras para o DF e assinou 61 ordens de serviços para início imediato de 149 obras, entre 266 km de ciclovias e a implantação do Parque Burle Marx.
A mesa diretora do evento, que reuniu 200 pessoas, foi composta pelo presidente do Sinduscon-DF, Julio Cesar Peres; o governador Agnelo Queiroz; o vice-governador Tadeu Filippelli; o secretário de Obras, Oto Silvério Guimarães Júnior; o presidente da Novacap, Juvenal Batista Amaral; o presidente da Terracap, Antônio Carlos Rebouças Lins; o vice-presidente da Fibra, deputado federal Luiz Pitman; o presidente da Ademi-DF, Adalberto Valadão; e o presidente da Asbraco, Régiton Queiroz.

O governador disse considerar inaceitável, em sua gestão, que uma quantidade grande de projetos caminhem a passos lentos, daí a importância da criação do comitê: “Afinal de contas, construção civil significa investimento, geração de emprego e de renda”, observa.
O vice-governador Tadeu Filippelli vê a iniciativa como um marco para o governo, já que devolve a Brasília o nível de atividade da construção civil, um dos principais mercados da cidade: “Hoje, vemos aqui a vontade do governo de montar estruturas especiais para um desenvolvimento melhor do empresariado que trabalha na indústria da construção civil. Então, a partir de hoje, nós resgatamos completamente o nível dessa indústria no DF”.
Sindicato foi o autor da ideia
O Sinduscon-DF foi o idealizador do projeto anunciado pelo governador Agnelo Queiroz. Julio Cesar Peres, presidente do sindicato, relembra que durante todo o ano de 2010 o ritmo das obras foi comprometido pela falta de continuidade administrativa.
Peres apontou como forte consequência o baixo número de lançamentos realizados pelas empresas do setor. Além do número considerável de obras públicas que foram retardadas, o que significou grande prejuízo para a população em desenvolvimento no DF.
O presidente do Sinduscon-DF reforçou também que, mesmo em 2011, o setor da construção civil ainda não presenciou a retomada das obras: “Daí a importância desse encontro para uma série de obras públicas e para assinatura do decreto emergencial, em especial na área imobiliária. Depois de um ano, acreditamos que este ato seja o ponto de partida para que 2012 seja bastante produtivo”.
Julio Cesar chamou a atenção do governador e das lideranças políticas empresariais e dos trabalhadores presentes para o fato de serem os responsáveis pela condução de boa parte do processo de desenvolvimento do DF: “E nessa condição temos o dever social de gerar emprego e renda para uma população que ultrapassa 2,5 milhões de habitantes. Nosso setor, que já emprega 72 mil trabalhadores, pode retribuir de forma significativa para que esse objetivo seja alcançado”, disse.
Os desafios encontrados pela cidade são inúmeros. Em poucos anos Brasília será sede de eventos internacionais importantes, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Julio Cesar acredita que o governo e o setor produtivo precisam estar organizados para que esses eventos sejam realizados com êxito: “Entendemos também como relevantes aquelas obras públicas menores ou de tamanho médio que vão contribuir para a qualidade de vida da população”, aponta Julio Cesar.
Julio Cesar Peres lembrou que o Distrito Federal é considerado o segundo mercado imobiliário do país e que o sindicato luta para manter, junto à Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), o status da capital do país. Porém, o setor imobiliário enfrentou diversas dificuldades no ano de 2011: Em um levantamento realizado pelo Sinduscon em outubro, constatou-se que naquele momento estavam em tramitação 890 projetos da construção civil. O resultado é consequência de problemas enfrentados pelo setor, entre eles problemas de ligações definitivas de energia nos empreendimentos; exigência do relatório de impacto de trânsito (RIT) e a aprovação de projetos nas administrações regionais.
“Este está sendo o nosso principal gargalo: ações de modernização da administração pública no sentido de garantir celeridade no processo de análise e aprovação torna-se indispensável”, observa. Por fim, Julio Cesar apostou: “Quem sabe poderemos, em breve, nos igualarmos ao Rio de Janeiro, que aprova projeto e emite alvará em apenas 30 dias”, compara.
José Wilson, diretor da Construtora Silco Engenharia, acredita que o comitê emergencial irá elencar obras maiores e irá segregar as administrações que irão cuidar dos projetos menores como aprovação para casas e habite-se: “Obviamente vamos ter agilização dos alvarás de construção e a liberação para as construções serão mais rápidas”, constata.
Agnelo Queiroz disse que o comitê emergencial deve funcionar, inicialmente, por 90 dias. Wilson aposta que boa parte da liberação de projetos parados deverá ser feita dentro dos três meses estipulados pelo governador: “Dos 890, uns 300, 400 que vão para esse grupo devem ser liberados.
NATALIA RABELO
nrabelo@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal da Comunidade
Monumentos iluminados
24 de dez. de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Monumentos iluminados
- Na cidade-museu, monumentos ganharam neste fim de ano cores e luzes, encantando os brasilienses e os turistas. Veja nossa galeria de imagens
Fotos: Brito, da Agência Brasília
"Ele ficou bestificado com a cidade
Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal"
Legião Urbana, "Faroeste Caboclo"
Em primeiro plano, a árvore de Natal do Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal. Ao fundo a iluminação da Torre de Televisão, um dos principais cartões postais de Brasília.
Câmara dos Deputados. Ao fundo, a via N1 (Esplanada dos Ministérios).
Câmara dos Deputados. Ao fundo, a via S1 (Esplanada dos Ministérios).
Ponte Juscelino Kubitschek, pela primeira vez iluminada no fim de ano da capital.
Ponte JK.
Via N1 (Esplanada dos Ministérios) e suas luzes. Ao fundo, a Torre de Televisão.
Museu da República, durante apresentação do Natal de Luzes.
Foto: Brito
Dilma diz que é presidente dos pobres
23 de dez. de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Dilma e Lula se reúnem reservadamente em SP
"Vamos ter que lutar muito em 2012 contra a violência que atinge moradores de rua", disse Dilma, sinalizando a prioridade que dará à inclusão social dos catadores de material reciclável e moradores de rua. "Sou a presidenta de todos os brasileiros, mas também dos pobres", frisou, numa menção a um dos trechos de seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro deste ano, no Congresso Nacional. "O meu governo tem compromisso com os catadores e população de rua", disse ela, destacando que os 190 milhões de brasileiros precisam ter direitos iguais e acesso aos mesmos serviços prioritários, como educação, saúde e previdência.
Antes do pronunciamento da presidente, um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi quando as cerca de 700 pessoas presentes ao evento, junto com Dilma e outras autoridades, rezaram em voz alta um Pai-Nosso em intenção da rápida recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento de combate a um câncer na laringe. "O presidente Lula não pôde vir hoje, mas tenho certeza que ele estará junto comigo aqui no ano que vem", disse a presidente.
No evento, Dilma pediu ao público que repetisse para ela o número de 142 mortes de pessoas em situação de rua registradas neste ano pelo movimento nacional que trata da questão, compiladas em vários órgãos de imprensa por todo o território nacional. "O governo federal vai fazer tudo o que puder nas cidades e Estados para evitar esse nível de violência", disse. E citou que o diálogo com os governadores será realizado, preservado os princípios da Constituição, entre os quais destaca que o País é uma República Federativa. "Não posso acabar com a federação e nem quero. O que temos que fazer é aperfeiçoar", afirmou.
De acordo com um assessor do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, há no Brasil cerca de 700 mil catadores de rua, sendo que 35 mil são organizados. No caso de moradores de rua, as estatísticas são muito divergentes, mas a Secretaria Geral trabalha com um número ao redor de 70 mil pessoas em todo o País.
No discurso que Dilma fez, depois de ter vestido o chapéu e segurado a bandeira do movimento nacional dos catadores de material reciclado, ela se comprometeu ainda a promover o diálogo com prefeitos sobre a questão que envolve a incineração de resíduos sólidos. "Uma discussão séria de resíduos sólidos passa por cooperativas de catadores e a meta das prefeituras para 2014", disse. Segundo ela, o objetivo do debate é "impedir que um deles tenha prejuízo, que é o mais fraco, neste caso, os catadores".
Ainda no discurso, a presidente ressaltou que é fundamental que a população tenha condições de renda decente, organização forte e possa educar de forma cada vez melhor os seus filhos. "Se eu fracassar nesse compromisso, eu fracassei na minha missão", complementou. "Eu juro que farei o possível e o impossível para que as populações marginalizadas sejam populações com direitos, oportunidades e elevada auto estima", prometeu.
Além disso, a presidente destacou que o lema do seu governo "País rico é País sem Pobreza", visa acabar com uma herança negativa dos tempos da escravidão, na qual o Brasil era "para poucas pessoas." "Ao considerar que o Brasil tinha cidadãos de primeira e segunda classe e aqueles que nem eram considerados cidadãos, fizemos um pecado, levamos o País a um atraso", destacou Dilma.
Por Ricardo Leopoldo | Agência Estado
Lula agradece apoio em 2011 e deseja saúde, paz e prosperidade para 2012

Um forte abraço,Luiz Inácio Lula da Silva
Agnelo traça metas para 2012 com equipe de governo
22 de dez. de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Agnelo traça metas para 2012 com equipe de governo
Depois de ouvir secretários e administradores regionais, o governador faz balanço com parlamentares da base governista e se prepara para o ano-novo
Foto: Mary LealNa |
Ontem, Agnelo falou das atividades do governo, com os administradores das regiões do DF, ao lado do secretário de Governo, Paulo Tadeu. Na ocasião, apresentou o Plano Estratégico com prioridades até o ano de 2014. “Esta reunião é uma oportunidade de estimular os administradores, ouvir as necessidades das regiões e reforçar as metas de governo”, frisou o governador. Este também foi um momento de comemorar o anúncio da menor taxa de desemprego do DF nos últimos 20 anos. Anunciada na manhã de ontem, a Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF, elaborada pela Codeplan em parceria com o Dieese e a Secretaria de Trabalho, apresentou queda do índice para 11,9%.
Agnelo destacou o Pacote de Obras lançado na segunda-feira passada (19), que reserva R$ 778,1 milhões para investimentos na construção civil. Na oportunidade, o governador assinou o Decreto para criação do Comitê Emergencial de análise e aprovação de projetos. O objetivo é dar agilidade aos mais de 500 projetos parados nas administrações regionais do DF. Para o secretário de governo, Paulo Tadeu, o encontro também é uma oportunidade preparatória para instalar no mês de fevereiro um seminário sobre planejamento e, assim, integrar de forma definitiva as administrações ao Plano de Orçamento Participativo (PPA).
( Redação Jornal Coletivo)
Dilma leva presente de Natal para Lula em São Paulo
Dilma leva presente de Natal para Lula em São Paulo
Presidente entregou enfeite produzido por catadores de recicláveis.
Encontro ocorreu em hotel, fora da agenda oficial da Presidência.
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(Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula) |
Ainda nesta quinta, Lula, que passa por um tratamento contra um câncer na laringe, divulgou uma mensagem de fim de ano. Ele agradeceu "de coração" o "carinho" que recebeu em 2011. "A solidariedade de tantos amigos do Brasil e de outros países tem me ajudado muito durante o meu tratamento", disse.
Na mensagem, ele deseja saúde, paz e prosperidade e cita a presidente Dilma. "Vamos continuar juntos em 2012 com a presidenta Dilma, construindo um Brasil e um mundo cada vez melhor, mais justo e mais solidário".
Do G1, em Brasília
21 de dez. de 2011 Marcadores: o Distrito Federal apresenta taxa de desemprego, Pela primeira vez em duas décadas Seja o primeiro a comentar!
Outra Secretaria relacionada com a área, a de Desenvolvimento Econômico, foi responsável pela política de incentivo, ainda no início do ano, para 44 empresas dos setores do comércio, serviços, indústria, agronegócio e infraestrutura. A pasta também foi responsável pelas ações de moralização e reestruturação do antigo Pró-DF.
Por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, a população do DF contou no ano de 2011 com cursos de educação formal, tecnológicos e profissionalizantes por meio dos centros tecnológicos comunitários. E com a criação do Parque Capital Digital, cujas obras estão em andamento, será possível gerar 80 mil empregos e transformar Brasília em referência mundial.
Muitas outras ações já estão previstas para o próximo ano, alavancando ainda mais a economia e a geração de empregos. Para o primeiro semestre de 2012, está prevista a criação do programa ProJovem Trabalhador, que prepara o jovem para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda. Em fase de licitação, o programa beneficiará desempregados com idades entre 18 e 29 anos, e que sejam membros de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo.
- Criação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa; |
- Diminuição da burocracia para a abertura de empresas no DF; |
- Criação, aprovação e sanção da Lei Geral da Microempresa no DF; |
- Assinatura de convênio de parceria com o Banco de Brasília (BRB), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e a Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco-DF) para investimento de R$ 500 milhões no setor da construção civil. |
- Lançamento do pacote de obras para o DF no valor R$ 778,1 milhões na área de construção civil, que potencializa a criação de empregos no DF. Apenas no setor, foram criados mil postos de trabalho este ano. |
- Todas as 18 Agências do Trabalhador estão em funcionamento, inclusive da Estrutural, que foi aberta nesse governo. |
- Moralização do Pró-DF |
- Criação no próximo ano do ProJovem Trabalhador, que oferecerá 5 mil vagas. O programa atualmente está em fase de licitação. |
Agnelo apresenta o Plano Estratégico que pauta as ações do GDF até 2014
Almiro Marcos - x
Publicação: 21/12/2011 07:02 Atualização:
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O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou na terça-feira (20) seu Plano Estratégico, que serviu de base para o trabalho executado ao longo de 2011 e para o que será feito nos próximos três anos. A apresentação foi conduzida pelo governador Agnelo Queiroz (PT), na residência oficial de Águas Claras, durante a última reunião do ano com o secretariado. Cada um dos mais de 30 secretários e presidentes de empresas públicas recebeu uma cópia da publicação.
De acordo com o governador, o plano indica os caminhos que o GDF vai trilhar. A linha de ação de cada área, por exemplo, terá como base as diretrizes do plano. “O que foi e será feito tem de estar em sintonia com o planejamento estratégico que estabelecemos este ano. O governo tem prioridades, metas, objetivos claros, e isso vai ser cruzado com a ação que cada área tem feito para ver se está indo conforme o planejamento do governo”, comentou Agnelo.
O Plano Estratégico foi elaborado ao longo de 2011. As prioridades foram definidas por meio do programa de Orçamento Participativo, de audiências públicas e da ouvidoria, para ter acesso aos anseios da comunidade. Com base nisso, ocorreram reuniões internas de gestores, secretários e com o governador. “De todas as propostas, foram escolhidas as prioritárias, em que o governo, como um todo, tem o comprometimento de tornar realidade”, explicou o secretário de Governo, Paulo Tadeu.
O documento segue sete eixos fundamentais de prioridades (veja quadro). De acordo com Paulo Tadeu, a maior parte das ações definidas já começou a ser executada já em 2011. Exemplos disso são o Programa Distrital de Resíduos Sólidos, lançado ontem de manhã, e várias ações na área de saúde pública (veja matérias nesta página). “A inauguração da primeira clínica da família, hoje (ontem), termina o ano sinalizando que em 2012 faremos mais e a população verá que nosso compromisso com a saúde será cumprido”, avisou o governador.
Entre as ações que já foram iniciadas em 2011 estão projetos como o das ciclovias, o do veículo leve sobre trilhos (VLT) e a implantação de corredores de transporte coletivo. Nesse último caso, por meio do perfil oficial no microblog Twitter, o GDF anunciou ontem que a primeira faixa exclusiva para ônibus de Brasília, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), começa a funcionar em 27 de dezembro. Segundo o post, ela vai beneficiar uma região de 415 mil habitantes.
Avaliação
O encontro serviu também para que os secretários apresentassem ao chefe do Executivo os avanços ao longo do ano e que rumos serão seguidos em 2012. A reunião durou mais de quatro horas. “O objetivo é fazer uma avaliação deste ano. Os secretários vão apresentar tudo o que foi feito, o que cada um cumpriu, o que deixou de cumprir, que dificuldades encontrou e quais são as metas imediatas. É um balanço normal de um governo que quer aperfeiçoar, melhorar a sua qualidade e velocidade. É uma reunião de avaliação de fim de ano. É coisa que eu venho fazendo periodicamente”, explicou o governador. A última dessas reuniões foi realizada no fim de novembro, quando Agnelo cobrou agilidade nos trabalhos a serem executados até o término do ano.
O governo tem prioridades, metas, objetivos claros, e isso vai ser cruzado com a ação que cada área tem feito para ver se está indo conforme o planejamento do governo"
Agnelo Queiroz, governador do DF
De olho no futuro
» GDF lança plano estratégico e elenca prioridades para os próximos anos. O programa foi construído em sete eixos prioritários:
» Gestão; Saúde; Qualidade de Vida; Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia; Combate à Extrema Pobreza; Desenvolvimento Econômico; e Segurança.
Alguns projetos
» Saúde da Família: implementar a atenção primária à saúde
do DF com ênfase na expansão e qualificação de estratégia
de Saúde da Família.
» Programa de Modernização da Infraestrutura Pública de Saúde: construir, ampliar e reformar unidades de atenção especializada em saúde; construir hospitais, implantar UPAS; construir, ampliar e reformar unidades de atenção à saúde mental.
» Centros olímpicos: construir e fazer funcionar centros olímpicos nas várias cidades do Distrito Federal.
» Complexo Ayrton Senna: reurbanizar as áreas adjacentes ao Estádio Nacional de Brasília; reformar o Ginásio Nilson Nelson; reformar o Autódromo de Brasília; modernizar o Ginásio
Cláudio Coutinho; revitalizar o Parque Aquático.
» Futebol Amador: apoiar as competições nas várias cidades do Distrito Federal.
» Corredores de Transporte Coletivo: implantar os corredores de transporte coletivo.
» Metrô: ampliar a Linha 1 do metrô em Samambaia, em Ceilândia e na Asa Norte. Concluir as estações da Linha 1 do metrô na Asa Sul.
» Plano de Gestão de Resíduos Sólidos: implantar modelo articulado de coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados pela população do Distrito Federal.
» Iluminação do Eixo Monumental: modernizar a iluminação da via e a iluminação dos monumentos existentes nela.
» Torre Digital: construir a Torre Digital de Brasília, que irá transmitir o sistema de TV Digital para todo DF.
» Educação Integral na 1ª Infância: implantar, em todas as cidades do DF, Centros de Educação da 1ª Infância destinados ao atendimento de crianças de zero a cinco anos.
» DF Alfabetizado: tornar o Distrito Federal um território alfabetizado.
» Educação em Tempo Integral: garantir aos estudantes da Rede Pública de Ensino do DF acesso, permanência e qualidade na educação em tempo integral.
» Brasília, Capital de Grandes Eventos: fomentar a elaboração de novos produtos e serviços turísticos em Brasília.
19 de dez. de 2011 Marcadores: Agnelo Queiroz, Distrito Federal Seja o primeiro a comentar!
Linha férrea poderá facilitar transporte de passageiros entre Brasília e Luziânia
"CLÍNICA DA FAMÍLIA"
Mais lazer em Brasília
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Pelo futuro de Brasília
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- Em entrevista à AGÊNCIA BRASÍLIA, o secretário de Assuntos Estratégicos, Newton Lins, esclarece o papel de sua pasta nas decisões dos gestores públicos. Para ele, a meta é pensar o futuro da cidade de forma responsávelDalila Góes, da Agência Brasília
“O planejamento tem um caráter restritivo e a estratégia não, tem um caráter expansivo. O planejamento sempre diz que não pode, que só há orçamento até ali, e a estratégia não, ela quer a melhor cidade, a melhor estrutura.”
Criada na gestão do governador Agnelo Queiroz, a Secretaria de Assuntos Estratégicos tem a função de mobilizar o governo e a sociedade para o futuro. À frente da pasta, o secretário Newton Lins busca, nas soluções encontradas por países desenvolvidos, o avanço do Distrito Federal e, principalmente, mostrar à capital do país o potencial para um crescimento responsável. O fórum permanente Brasília + 50 é só um dos primeiros projetos da Secretaria, que por meio de debates busca soluções e estratégias para problemas como mobilidade urbana e segurança pública.Advogado e engenheiro florestal, Newton Lins apresenta sua secretaria e afirma que ainda há muito a ser feito e reparado. Para ele, o Distrito Federal será um exemplo não de decisões políticas, mas de decisões de inteligência.É a primeira vez que há uma Secretaria de Assuntos Estratégicos no Distrito Federal. O senhor poderia fazer um panorama da pasta?Diria que esta secretaria chega com um atraso de muitos anos, uns 50. Quando Juscelino Kubitscheck transferiu a capital do Rio de Janeiro para o Centro-Oeste, foi estabelecida uma estratégia para o país, que é a da interiorização. A partir daí tivemos um desenvolvimento invejável na região por meio da agricultura, da pecuária e de tantas outras áreas. Podemos dizer que esse bom resultado é fruto dessa atitude de investimento. Mas, infelizmente, não houve uma estratégia para a nova capital e seus habitantes. Por isso, reforço que, ao criar esta secretaria com autonomia de ação, o governador Agnelo Queiroz posicionou-se como uma estadista. De uma forma desvinculada de movimentos políticos, o governador mostrou-se preocupado com as futuras gerações. Finalmente foi estabelecido um órgão que busca sustentabilidade, desenvolvimento e conforto para os habitantes sem comprometer a vida dos nossos descendentes. Depois de um amplo estudo sobre a história do Distrito Federal, só reconheço duas situações em que o governo foi realmente um bom estrategista. A primeira foi com José Aparecido de Oliveira, que governou o Distrito Federal de 1985 a 1988, e estabeleceu as bases para o tombamento de Brasília, preservando uma cultura de arquitetura e urbanismo. A outra medida foi de Elmo Serejo Farias, governador de 1974 a 1979, que criou o maior parque urbano da América Latina, que é o Parque da Cidade. À época, ele foi duramente atacado pela decisão, afinal, na área do Parque, poderiam ser construídos mais prédios. Mas o argumento dele foi precioso ao defender o espaço como área importante para as próximas gerações. Hoje, o Parque atende do rico ao pobre sem distinções. É uma área de lazer, de esporte, de relaxamento e de qualidade de vida.Há exemplos recentes de falta de estratégia?Foram criadas várias regiões administrativas em governos anteriores. Hoje são 33 e apenas onze têm limites estabelecidos. Foi uma grande irresponsabilidade. Não foram criados polígonos, ninguém sabe onde começam e terminam algumas cidades. A criação dessas áreas administrativas atendeu somente a interesses políticos, sem estabelecimento de uma área geográfica, sem nenhuma estratégia. Outro exemplo: o polo de cinema. Você conhece algum jovem que tenha sido capacitado ou beneficiado por ele? À época da construção, consideraram a área como responsabilidade única e exclusiva da Secretaria de Cultura. E não é, porque também é voltada à economia. Mais um exemplo: o Polo de Moda do Guará, que hoje é uma simples área residencial que não atingiu seus objetivos. Não houve um tratamento estratégico para nenhum deles e cabe ao governador Agnelo Queiroz corrigir essa falta de visão.E por que separar o planejamento da estratégia?Porque são diferentes. O planejamento tem um caráter restritivo e a estratégia não, tem um caráter expansivo. O planejamento sempre diz que não pode, que só há orçamento até ali, e a estratégia não, ela quer a melhor cidade, a melhor estrutura.A Secretaria de Assuntos Estratégicos trabalha integrada com as demais. Como isso funciona?Além das outras secretarias, fazemos a articulação entre os órgãos governamentais, o meio acadêmico e a sociedade organizada por meio de propostas de projetos e programas ao governador. A meta é antecipar o futuro em assuntos estratégicos. E quais são esses assuntos? São todos aqueles que se não forem tratados trarão cicatrizes permanentes à cidade, como o racionamento de água, segurança, transporte. Por exemplo: era ficção falar de congestionamento de trânsito na década de 1970. A partir dessa ilusão foram propostas medidas paliativas como o alargamento de avenidas. Só que não se pode alargar avenidas para sempre. Se os outros governantes dessem ouvidos aos urbanistas, hoje não teríamos este trânsito. Faltou estratégia. O papel do governo é ter técnicos preparados para prever problemas e propor soluções. Será que ninguém percebeu que a população estava crescendo? E que com esse crescimento viriam problemas? Ou será que as pessoas repentinamente se mudaram para Brasília?Há pouco mais de dois meses, a Secretaria promoveu o fórum Brasília + 50 para falar de mobilidade urbana...Sim, esse será um fórum permanente de debates, com palestras, simpósios e troca de experiências que, neste primeiro momento, debateu o tema da mobilidade urbana. Trouxemos técnicos, cientistas e grandes empresas de países como França, Canadá, Cingapura e Estados Unidos para oxigenar a cidade com novas propostas. São profissionais e empresas reconhecidas mundialmente pela expertise de antecipação e solução de problemas. Não podemos continuar com esta matriz de transporte no Distrito Federal, até porque em breve teremos que modificá-la do ponto de vista energético. Hoje, transportar-se queimando combustível fóssil é altamente poluente, é coisa do passado. Uma das empresas participantes do Brasília + 50 nos trouxe o exemplo do ônibus movido a hidrogênio, que produz vapor de água enquanto realiza a combustão. Essa tecnologia está sendo adotada nos famosos ônibus vermelhos de dois andares de Londres e também em várias cidades americanas.E o que se pode tirar de prático desse primeiro encontro?Este nosso primeiro tema de estudo, que é o da mobilidade, gerará para os próximos orçamentos propostas ao governador com vistas à solução de problemas. Toda expansão urbana deverá ter uma área reservada para um sistema moderno de transporte, como o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, por exemplo. Veja uma analogia: não se pode construir um prédio de dez andares sem elevador. Se eu construir, em um futuro próximo terei que furar todo o edifício para dar espaço a um fosso. Foi mais ou menos isso que foi feito em Brasília ao longo dos anos. Costumo dizer que o VLT é um elevador deitado. Não se pode fazer uma expansão urbana sem pensar em um sistema de transporte moderno. Se fizermos isso, correremos o risco de desapropriação da população e derrubada de áreas verdes. Hoje, podemos nos dar ao luxo de implantar um VLT sem passar por esses transtornos. A preocupação agora é a instalação de um transporte moderno, limpo e duradouro.Além da mobilidade urbana, quais outros assuntos serão discutidos no fórum Brasília +50?A segurança pública. Já estamos nos planejando para discutir o assunto a partir de fevereiro. Os grandes eventos internacionais que serão realizados em Brasília nos próximos anos, como a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, também pedem um investimento maior na área. Vamos chamar todas as áreas que abrangem o tema no Distrito Federal, como a Secretaria de Segurança, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros... Todos serão convidados a participar desse projeto de estabelecimento de uma segurança global. Outro grande ponto é a Cidade Digital. Mas não basta estabelecer uma área geográfica para ela, é preciso levá-la para dentro das escolas, criar centros técnicos, capacitar mão de obra, estimular a população.Neste primeiro ano de gestão, quais as perspectivas e o principal problema depois de conhecer a realidade da cidade?No Brasil, não temos o conceito de estratégia. Nem individualmente as pessoas estabelecem estratégias, é cultural. Outras civilizações têm a cultura de longo prazo, nós não. O mais desafiador é esse aspecto. Afirmo que este primeiro ano foi de instalação e apresentação da nossa pasta. A partir da criação, fomos conceituar a secretaria, criar uma estrutura adequada para o seu funcionamento, verificar o orçamento adequado e nossa rede de relacionamentos, seja na academia, no governo federal ou na sociedade civil. Nossa secretaria também é um mecanismo forte no processo de transparência adotado por este governo, porque o gestor público não pode simplesmente achar, ele tem que ter certeza. Os recursos públicos não podem ser aplicados de forma irresponsável, mas sim com base científica. E essa é a principal função da secretaria: mobilizar governo e sociedade para que olhemos para o futuro.
Foto: Pedro Ventura
Fonte:http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=162021
Governador anuncia R$ 778,1 milhões em obras para o DF
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Comunicação Social |
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GDF lança pacote de obras
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para ampliar infraestrutura
Mais de R$ 778 milhões serão investidos nas diversas cidades do DF
aleal@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo

Deste valor, R$ 140 milhões são de obras já publicadas em editais, como Pontos de Encontro Comunitário e calçadas, entre outras. Foram assinadas também ordens de serviço para 149 obras, totalizando R$ 193,6 milhões. Entre elas, ciclovias e a implantação do Parque Burle Marx. “Vamos fazer 61 obras emergenciais. São mais de R$ 750 milhões em investimento na cidade. Uma parte desta obra começará de imediato, como a parte toda de operação de asfalto, com a operação de tapa-buraco. Outras só acontecerão depois que fizermos as licitações”, explicou Agnelo.
Para as obras a serem licitadas, o GDF destinou R$ 439 milhões. Serão obras para urbanização dos setores Sol Nascente, Riacho Fundo II e do Programa Águas do DF, que prevê ampliação das redes de drenagem pluvial.
As intervenções devem estar concluídas em dois anos. O vice-governador, Tadeu Filippelli, lembrou que com estas ações, o governo devolve e resgata o nível da atividade da construção civil a Brasília.